Tu que dizes: Oh! Homem de alma vazia!
Perdoe-me, nobre intelectual,
Não é que eu seja do mal,
É que só tenho música e poesia.
Tu que dizes: Oh! Tu não és um mito!
Perdoe-me, nobre intelectual,
Não sou um mito, às vezes até minto,
Entretanto, penso, logo existo!
Mil perdões eu peço,
Oh! Homem de bolso cheio
E de alma vazia.
Por oferecer-te apenas
O que há dentro de mim:
Amor, paz, música e poesia.